E, amanhã, a chuva levará
O sangue que a luta deixou derramar
Na pele, a dor do aço tão cruel
Jamais a nossa voz vai calar
Um ato, assim, pode acabar
Com uma vida e nada mais
Porque, nem mesmo a violência
Destrói ideais
Tem gente que não sente que o mundo, assim
Ficará frágil demais
Choro eu e você
E o mundo também, e o mundo também
Choro eu e você
Que fragilidade, que fragilidade
Choro eu e você
E o mundo também, e o mundo também
Choro eu e você
Que fragilidade, que fragilidade
Que fragilidade, que fragilidade